quinta-feira, 30 de janeiro de 2014 0 comentários

Resumo dos melhores contos de Machado de Assis

               Teoria do Medalhão: É um diálogo entre pai e filho na noite em que este completa a maioridade. O pai aconselha o filho a mudar seus hábitos, deixar de lado seus gostos e opiniões a fim de se tornar um Medalhão, ou seja, uma pessoa de fama e riqueza. Na teoria do pai, para alcançar esse objetivo era preciso ser uma pessoa neutra diante dos acontecimentos, ter um vocabulário limitado, preferindo sempre a conversa e o humor simples, não a ironia. Deveria apenas parecer ser sábio, mas sem precisar ser. Depois de aconselhar, o pai pede para o filho ir dormir e pensar no que lhe disse.
              










                  O Alienista: O personagem Dr. Simão Bacamarte, o alienista, é um médico que, depois de frustrar-se com a falta de filhos em seu casamento, resolve dedicar-se ao estudo da neurologia; começa a investigar a falta de sanidade humana. Dr. Simão cria, então, a Casa Verde, no intuito de abrigar os loucos da região e de aprofundar seus estudos. No início seu ato foi bem visto, porém, com o tempo, ele passou a internar pessoas sem motivos aparentes, o que gerou uma rebelião popular. Porfírio, líder da rebelião, consegue tomar o poder, mas ao fim, resolve manter a Casa Verde. Ao perceber que a maior parte da cidade estava internada, o alienista resolve liberar os internos e rever sua teoria: se a maioria apresentava características de insanidade, então os “normais” é que estavam fora do padrão e deviam ser internados. Após algum tempo, revê novamente sua teria e conclui que ninguém tinha personalidade perfeita, somente ele. Decide se internar sozinho na Casa Verde para o resto da vida.
 
             O Enfermeiro: Procópio é um enfermeiro que vai para uma cidade do interior cuidar de um velho rico e rabugento. No início, Procópio achou que estava com sorte, mas logo viu que seus dias não seriam fáceis tendo que aturar as ofensas verbais e até físicas do velho Felisberto. Chega a pedir as contas, mas o velho pede desculpas e o enfermeiro resolve ficar. As ofensas continuam e, numa certa noite, o enfermo joga uma vasilha na cabeça de Procópio, este, com os nervos a flor da pele, acaba matando o velho enforcado.  O enfermeiro tinha fama de paciente e acaba ficando com a herança do velho. Diante da boa imagem que tinha na cidade, Procópio acaba esquecendo a sua culpa e fica com a herança sem grandes remorsos. A história é narrada pelo enfermeiro, já velho e a beira da morte.
           


A Cartomante: Rita é amante de Camilo, amigo de infância de seu marido Vilela.  Insegura com essa situação e com medo de perder o amante, Rita resolve procurar uma cartomante e conta para Camilo, este zomba de sua inocência e diz não acreditar em previsões. A aproximação dos amantes se deu com a morte da mãe de Camilo, o casal se aproximou dele e Rita acabou se envolvendo amorosamente. Certo dia, Camilo recebe uma carta anônima dizendo que sabiam de seu romance secreto. Com isso, ele se afasta de Rita e esse é o principal motivo de sua insegurança. 
Depois de um tempo afastado, Camilo recebe uma carta de Vilela pedindo para ir a sua casa com urgência. Camilo, então, decide visitar a cartomante da qual antes zombava. A cartomante acalmou Camilo, dizendo que nada aconteceria. Como havia “adivinhado” o seu susto, Camilo fica confiante e se convence de que não há nada a temer. Vai à casa de Vilela e antes que batesse na porta, o amigo lhe recebe alterado. Sem dizer nada, Vilela faz um gesto para Camilo segui-lo. Chegando à sala, Camilo dá um grito por ver Rita morta. Vilela o pega pela gola e também lhe mata com dois tiros.
        
                  

             Missa do Galo: Nogueira vai estudar no Rio de janeiro e se hospeda na casa do escrivão Meneses, um parente distante. Meneses mantém um caso extraconjugal consentido por sua esposa, Conceição, uma mulher boa e pacata. Nogueira não retorna para Mangaratiba, sua terra natal, apesar de estar de férias porque quer assistir à missa do Galo na corte. Na noite da véspera de Natal, Meneses vai encontrar a amante e Nogueira fica acordado lendo e aguardando o horário para ir à missa com o vizinho. Conceição acorda e os dois começam a conversar, falam de assuntos variados, riem, se aproximam no intuito de falar mais baixo para não acordar D. Inácia, mãe de Conceição. 
Nessa noite, Conceição fica mais solta, mais falante e Nogueira fica encantado observando-a. O vizinho interrompe a conversa e Nogueira parte para a missa do galo. No ano seguinte, Nogueira fica sabendo da morte de Meneses e do casamento de Conceição com um escrevente. O conto é narrado por Nogueira já adulto, dizendo não saber explicar o que tinha acontecido naquela noite entre ele e Conceição.

                   

 

 

 

Contexto                    

Sobre o autor
 
 
Machado de Assis foi o principal nome do Realismo no Brasil, e sem dúvida um dos maiores autores de nossa literatura. Domício Proença Filho, organizador da coletânea, é professor e pesquisador de literatura, foi eleito para a Academia Brasileira de Letras em 2006, ocupando a cadeira número 28.
Importância do livro
Os Melhores Contos de Machado de Assis é uma antologia de narrativa curta selecionada por Domício Proença Filho e dividida em 29 contos.  As narrativas de Machado giram em torno do cotidiano e das pequenas coisas. Sempre de forma irônica, que é uma marca do autor, faz uma análise do homem e da sociedade em que está inserido.

Análise                    

Machado de Assis tem como tema comum de seus contos o cotidiano e a vida das pessoas que habitavam o Rio de Janeiro no século XIX. É possível fazer uma análise daquela época através de sua narrativa, que através de simples histórias revelam os costumes, a forma de socialização, as relações de poder presentes naquela sociedade.
Além do retratar a sociedade, Machado consegue como poucos revelar a psique humana. Através da ironia, uma marca de seus textos, o autor é capaz de revelar o homem universal e não apenas um tipo específico. Consegue caracterizar tão profundamente as fraquezas do ser humano, que seus contos passam a ser universais, fazendo com que qualquer um possa se identificar.
No conto “Teoria do Medalhão”, Machado retrata a aniquilação do indivíduo em favor de uma imagem e posição social considerada privilegiada. O pai pretende realizar-se a partir do filho e lhe aconselha a se tornar um medalhão: alguém reconhecido, com prestígio social, mas que abre mão de seus gostos pessoais, de instruir-se. Em “O Alienista”, fica clara a análise psicológica e crítica que faz do homem e da sociedade. Ao criar um hospital para tratar a insanidade, o médico acaba internando a maior parte da cidade, concluindo que é loucura seria o padrão social. 
Podemos verificar, em “A Cartomante”, a ironia de Machado ao construir um personagem que a princípio zomba da amante por ela ter superstições e acaba acreditando na cartomante; crença que provoca sua morte. O conto “Missa do galo” é um simples relato da noite de véspera de Natal de um adolescente, mas que revela muito da estrutura social da época: a traição consentida e a mulher limitada ao espaço da casa.

Personagens                    

- O filho (Teoria do medalhão): rapaz de 21 anos que recebe conselhos de seu pai  para se tornar um medalhão na noite do seu aniversário. Passivo, aceita as imposições do pai.
- Dr. Simão Bacamarte (O Alienista): é o protagonista da estória.  Sua vida era dedicada à Ciência. Representa a caricatura do despotismo cientificista (doutrina que considerava o conhecimento científico definitivo) do século XIX. Acabou se tornando vítima de suas próprias ideias, recolhendo-se à Casa Verde por se considerar são de Itaguaí.
- Procópio (O enfermeiro): é teólogo, mas já havia desenvolvido alguns trabalhos como auxiliar de enfermagem. Por isso aceita o trabalho de enfermeiro na cidade do interior. Tem boa índole e é muito atencioso. Porém, ao passar a trabalhar para um rabugento coronel da pequena cidade de Bom Sossego, Procópio vai perdendo sua paciência com os muitos maus tratos por parte do velho coronel doente e acaba mostrando-se violento.
- Rita (A cartomante): moça formosa e ingênua de trinta anos. Era insegura e supersticiosa. Ao consolar Camilo, amigo de seu marido, acaba se apaixonando e vivendo com ele um romance. Em vão, vai à cartomante com medo de perder o amante, é tranquilizada pela golpista e acaba sendo assassinada por seu marido, Vilela.
- Conceição (Missa do Galo): mulher de 30 anos, boa e pacata. Aceita as traições do marido sem fazer nada. Por isso, era considerada “santa” pelo narrador-personagem. É um típico exemplo de mulher machadiana e a fonte das perturbações do protagonista, o estudante Nogueira.
terça-feira, 28 de janeiro de 2014 0 comentários

Romance : Dom Casmurro

Dom Casmurro
Texto de referência:
Obras Completas
de Machado de Assis, vol. I,
Nova Aguilar, Rio de Janeiro, 1994.
Publicado originalmente pela Editor
a Garnier, Rio de Janeiro, 1899.
 
 
















CAPÍTULO PRIMEIRO
DO TÍTULO
 
 
Uma noite destas, vindo da cidade para
o Engenho Novo, encontrei no trem da
Central um rapaz aqui do bairro,
 que eu conheço de vista e de chapéu.
Cumprimentou-me, sentou-se ao pé de
mim, falou da Lua e dos ministros, e
acabou recitando-me versos. A viagem er
a curta, e os versos pode ser que não
fossem inteiramente maus. Suce
deu, porém, que, como eu estava cansado, fechei
os olhos três ou quatro vezes; tanto bastou para
que ele interrompesse a leitura e
metesse os versos no bolso. 
 
— Continue, disse eu acordando.
— Já acabei, murmurou ele.
— São muito bonitos.
 
Vi-lhe fazer um gesto para tirá-los outr
a vez do bolso, mas não passou do gesto;
estava amuado. No dia seguinte entrou
a dizer de mim nomes feios, e acabou
alcunhando-me ,Dom Casmurro
. Os vizinhos, que não gostam dos meus hábitos
reclusos e calados, deram curso à alcunh
a, que afinal pegou. Nem por isso me
zanguei. Contei a anedota aos amigos da cidade, e eles,
por graça, chamam-me
assim, alguns em bilhetes: "Dom Casm
urro, domingo vou jantar com você”.—
"Vou para Petrópolis, Dom Casmurro; a casa
é a mesma da Renânia; vê se deixas
essa caverna do Engenho Novo, e vai lá
passar uns quinze dias comigo”.— "Meu
caro Dom Casmurro, não cuide que
o dispenso do teatro
 amanhã; venha e dormirá
aqui na cidade; dou-lhe camarote, dou-
lhe chá, dou-lhe cama; só não lhe dou
moça”.
 
Não consultes dicionários.
Casmurro
não está aqui no sentido que eles lhe dão,
mas no que lhe pôs o vulgo de homem calado e metido consigo.
Dom
veio por
ironia, para atribuir-me fumos de fidalgo.
Tudo por estar cochilando! Também não
achei melhor título para a minha narração;
se não tiver outro daqui até ao fim do
livro, vai este mesmo. O meu poeta do trem
ficará sabendo que não lhe guardo
rancor. E com pequeno esforço, sendo o título seu,
 poderá cuidar que a obra é
sua. Há livros que apenas terão isso
dos seus autores; alguns nem tanto.
 
 
CONTINUA ..... BAIXE O LIVRO COMPLETO EM PDF NO LINK https://www.dropbox.com/s/w7c009s7xgoenrk/Dom%20Casmurro%20%281899%29.pdf
sexta-feira, 24 de janeiro de 2014 0 comentários

Cronologia Machado de Assis

1839 -  Nasce no Rio de Janeiro, em 21 de junho, Joaquim Maria Machado de Assis, filho  do brasileiro Francisco José de Assis e da açoriana Maria Leopoldina Machado de Assis, moradores do morro do Livramento.

1849-  Após o falecimento de sua mãe e de sua única irmã, Machado é amparado por sua madrinha.

1854
– Seu pai casa-se com Maria Inês da Silva, com quem Machado continuará vivendo após a morte de Francisco José.

1855 – Publica seu primeiro poema, "Ela", após tornar-se colaborador do jornal Marmota Fluminense, de Francisco de Paula Brito.

1856 – Como aprendiz de tipógrafo, entra para a Tipografia Nacional.

1858 – Tem aulas de francês e latim com o  professor Padre Antônio José da Silveira Sarmento. Torna-se o revisor de provas de tipografia e da livraria do jornalista Paula Brito, onde conhece membros da Sociedade Petalógica, como Manuel Antônio de Almeida, Joaquim Manoel de Macedo. Colabora no jornal O Paraíba, e no Correio Mercantil

1859 – Colabora na revista O Espelho (que foi publicada até janeiro de 1860), como crítico teatral.

1860 – A convite de Quintino Bocaiúva, é redator do Diário do Rio de Janeiro, no qual usa  os pseudônimos Gil, Job e Platão; fazia a resenha dos debates do Senado e outros serviços, como crítica teatral, além de colaborar em A Semana Ilustrada.

1861 - Desencantos (comédia) e Queda que as mulheres têm para os tolos (sátira em prosa) são publicados.

1862 – Como sócio do Conservatório Dramático Brasileiro, exerce função não remunerada de auxiliar da censura. É bibliotecário da Sociedade Arcádia Brasileira. Colabora em O Futuro, periódico quinzenal sob a direção de Faustino Xavier de Novais.

1863 – É publicado o Teatro de Machado de Assis, composto por duas comédias, "O protocolo" e "O caminho da porta". Passa a publicar vários contos no Jornal das Famílias.

1864 – Publicado seu primeiro livro de versos, Crisálidas. Em julho firma contrato com B. L. Garnier para a venda definitiva dos direitos autorais de Crisálidas.

1865 – É fundada a Arcádia Fluminense, da qual Machado de Assis é um dos sócios fundadores.

1866 – São publicadas a comédia Os deuses de casaca e sua tradução do romance Os trabalhadores do mar, de Victor Hugo. No fim deste ano, chega ao Rio de Janeiro Carolina Augusta Xavier de Novais, irmã do poeta Faustino Xavier de Novais e futura esposa de Machado.

1867 – É agraciado com a Ordem da Rosa, no grau de cavaleiro, e é nomeado ajudante do diretor do Diário Oficial.

1868 – Como crítico consagrado, guia o jovem poeta Castro Alves no mundo das letras, a pedido de José de Alencar.

1869 – Casa-se com a portuguesa Carolina Augusta Xavier de Novais.

1870 – São publicadas as obras Falenas e Contos fluminenses.

1872Ressurreição, seu primeiro romance, é publicado.

1873 – Publica Histórias da meia-noite (contos) e "Notícia da atual literatura brasileira: instinto de nacionalidade" (ensaio crítico). É nomeado primeiro-oficial da Secretaria de Estado do Ministério da Agricultura, Comércio e Obras Públicas.

1874 A mão e a luva é seu segundo romance editado e publicado em livro.

1875
– Publica Americanas, seu terceiro livro de poesias.

1876 – Publica, entre agosto e setembro, o romance Helena no jornal O Globo. Colabora na revista Ilustração Brasileira e é promovido a chefe de seção da Secretaria de Agricultura.

1878 – O romance Iaiá Garcia é publicado em O Cruzeiro e editado em livro. No mesmo jornal, publica o primeiro artigo em que faz críticas ao romance O Primo Basílio, de Eça de Queirós. Por conta das edições clandestinas da obra no Brasil, o próprio Eça de Queirós nomeia Machado como seu defensor em relação aos direitos autorais d'O Primo Basílio. Segue, em licença por motivo de doença, para Friburgo, de onde retorna em março do ano seguinte.

1879 – Publica na Revista Brasileira, o romance Memórias póstumas de Brás Cubas e na  revista A Estação, o romance Quincas Borba. Nesta também é publicado o seu estudo intitulado "A nova geração".

1880 - É designado Oficial de Gabinete do Ministério da Agricultura. Sua comédia Tu, só tu, puro amor... é representada no teatro Dom Pedro II, em razão das festas organizadas pelo Real Gabinete Português de Leitura em comemoração ao tricentenário do poeta português Luís de Camões. Foi publicada, em volume, no ano seguinte.

1881Memórias póstumas de Brás Cubas é publicado em livro. Escreve crônicas no jornal Gazeta de Notícias e passa a ter a função de oficial de gabinete do ministro da Agricultura.

1882 - Publica seu terceiro livro de contos, Papéis avulsos, no qual se encontra o conto "O alienista". Entra em licença de três meses para tratar-se fora do Rio de Janeiro.

1884 – Publica em livro os contos de Histórias sem data e passa a morar na Rua Cosme Velho, onde residirá até a sua morte.

1886 – É publicado o volume Terras, compilação para estudo da Secretaria da Agricultura, resultado do trabalho de oito anos na Comissão de Reforma da Legislação das Terras.

1888
– É nomeado oficial da Ordem da Rosa, por Decreto Imperial.

1889 – É promovido a diretor da Diretoria do Comércio, na Secretaria de Estado da Agricultura, Comércio e Obras Públicas em 30 de março.

1891 – Publica em livro o romance Quincas Borba.

1892 - É promovido a Diretor-Geral  da Viação da Secretaria da Indústria, Viação e Obras Públicas.

1895 – Araripe Júnior publica um perfil de Machado de Assis na Revista Brasileira, de José Veríssimo, revista da qual Machado passa a ser colaborador em dezembro do mesmo ano.

1896 - Publica seu quinto livro de contos, intitulado Várias Histórias. Dirige a primeira sessão preparatória da fundação da Academia Brasileira de Letras – ABL.

1897 - Participa da inauguração e é eleito o primeiro presidente da recém-fundada Academia Brasileira de Letras – ABL. Sua presidência na Academia dura mais de 10 anos.

1899 – É publicado o romance Dom Casmurro e o livro de contos, ensaios e teatro Páginas Recolhidas. É firmada escritura de venda da propriedade inteira da obra de Machado de Assis a François Hippolyte Garnier.

1901 – Publica Poesias Completas, que inclui três livros de versos anteriores, Crisálidas, Falenas e Americanas, mais a coletânea Ocidentais.

1904
– Publica seu penúltimo romance, Esaú e Jacó. Segue em janeiro para Friburgo, com a esposa enferma. Morre Carolina Augusta Xavier de Novais, dias antes de completarem 35 anos de casamento. Não tiveram filhos.

1906 – Dedica à mulher já falecida seu mais famoso soneto, "A Carolina".

1908 – Seu nono e último romance, Memorial de Aires, é publicado. Entra, em 1 de junho, em licença para tratamento de saúde. Falece no dia 29 de setembro, aos 69 anos de idade, no Rio de Janeiro. É enterrado, conforme sua determinação, na sepultura da esposa no Cemitério de São João Batista.
domingo, 19 de janeiro de 2014 1 comentários

Algumas pessoas consideram a obra "O Alienista" de Machado de Assis uma novela, outros um conto, mas a maioria dos críticos a consideram um conto mais longo. De qualquer maneira, publicada em 1882, esta obra foi considerada a base para o Realismo. Conta a história de Simão Bacamarte, médico conceituado em Portugal e na Espanha, que decide estudar sobre a loucura e seus graus, classificando-os. Funda um hospício em Itaguaí e abastece-o de cobaias humanas para suas pesquisas. Uma história bastante interessante, que vale a pena ser lida.
sábado, 18 de janeiro de 2014 0 comentários



CARICATURA DE MACHADO DE ASSIS
Joaquim Maria Machado de Assis, nascido em 1839, é considerado o maior nome da literatura nacional. Foi poeta, cronista, dramaturgo, contista, folhetinista, jornalista e crítico literário. Sua obra constitui-se em nove romances e peças teatrais, 200 contos, cinco coletâneas de poemas e sonetos e mais de 600 crônicas. Veio a falecer em 1908, aos 79 anos de idade.
sexta-feira, 17 de janeiro de 2014 0 comentários

 
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